Conversamos com o poeta Felipe Santos sobre seu lançamento, o livro Íntimo Exposto, publicado pela Ascensão Editora. Vem conhecer o trabalho do autor!
PUB: Oi Felipe! Seu livro recém-publicado, Íntimo exposto, é também sua primeira publicação. Quando você sentiu que estava na hora de tornar seus escritos públicos?
F: Olá, foi em uma conversa com alguns professores do Amazonas, colégio onde fiz o segundo grau. Em especial, a professora Priscila, que comentou comigo sobre a Amazon e como poderia publicar gratuitamente e depois a professora Raquel que levou três poetas no colégio para explicar como foram suas carreiras. Foram delas que eu criei uma página no Facebook e fui postando nela até conhecer a Ascensão e tornar o Íntimo Exposto meu primeiro livro.
PUB: Por se tratar de uma coletânea de poesia, gostaria que nos dissesse sobre a seleção dos poemas e como foi o seu processo de escrita deles. A ideia sempre foi a publicação de um livro físico?
F: Meu sonho sempre foi ter um livro, pois passava horas lendo, pesquisando sobre os autores que lia e ficava imaginando se era possível, então sempre quis publicar, calhou da página ser focada em poesias. Eu tinha o nome do livro antes do livro, Íntimo Exposto, algo bem pessoal, então comecei a juntar as poesias com essa temática, amores, frustrações, tristezas, coisas que não falaria facilmente em uma conversa.
PUB: É um fato que a literatura não chega a todos em nosso país, que, apesar dos esforços (de uma parcela da população brasileira), continua sendo de poucos leitores. Conte-nos como se deu o seu contato com a poesia, especificamente?
F: Infelizmente continua assim, mas conheci a poesia na escola, ainda no primeiro segmento do fundamental, minha antiga professora recitava poesias e nos dava uns trechinhos, depois disso eu ficava lendo livros de poesia na biblioteca, mas só fui produzir mesmo aos 13 anos. Desde então, estou aí.
PUB: A partir de sua formação quanto leitor e autor, como você vê a circulação de leitura e produção de poesia?
F: Admito ter poucos livros de poesia comigo, mas de produção cada vez temos mais, com as pessoas que escrevem em páginas do Facebook ou no Instagram. É incrível ver que os poetas exploram mais do que só versos rimados e trabalham com estruturas, frases impactantes. É muito inspirador
PUB: Com a era da conectividade, você acredita que o fazer poético através de textos curtos, muitas vezes, compartilhados em redes como o Instagram e Facebook, ajudou a predileção do público leitor por poesia nesses últimos anos?
F: Sem dúvidas, acredito sempre que o importante é escrever e se as redes são o único para expor sua voz e sua arte, por que não? Cada vez, inclusive a poesia tem sido a porta de entrada para novos escritores.
"Num pedaço de papel, os sentimentos mais íntimos e profundos. Em cada página, fases: Amores, dores, decepções, idas e vindas. Há dor, alegria, e momentos em que, somente a poesia seria capaz de explicar."
PUB: Se você fosse definir seu livro em uma palavra, qual seria?
F: Íntimo. Essa definição vai muito além do título, o livro sou eu. Gosto de pensar que seria eu às 2h e bêbado, contando segredos e sendo o “verdadeiro” eu. Íntimo Exposto é basicamente isso.
PUB: Felipe, deixe uma mensagem para os leitores da Publiquei e aos que acompanham seu trabalho! Muito obrigada e até a próxima!
F: Acreditem fielmente em seus sonhos, pois desde comecei a escrever até publicar foram cinco anos, então por mais que demorem, sonhos se realizam. Não menospreze isso. Seu sonho é tão válido quanto qualquer outro.
Publiquei, obrigado pela oportunidade e pessoal que leu até aqui, obrigado por estarem me acompanhando.
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