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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Cultura Estrangeira - Maleno Maia

Cultura Estrangeira



Por Maleno Maia

Será que os livros nacionais possuem o mesmo espaço que os internacionais? Será que os leitores brasileiros consideram os livros estrangeiros melhores que os nossos?

Esse é um assunto que pode dar muito pano pra manga, em que há vários fatores envolvidos. Por essa ocasião, sinto-me envolvido em explanar sobre. A primeira pergunta que vem à mente é: Quão bom é um livro? Quais os requisitos básicos para que um livro se enquadre como de qualidade? Para tudo sempre há um fator pessoal e intrínseco na importância do livro.

Envolvo-me nessa análise pois não acredito que tal país tenha a detenção dos melhores livros. E livro de sucesso não precisa ser necessariamente bom, dentro dos parâmetros que regem sua importância, mas cativante de alguma forma ou que represente uma época de transição. O que pode tornar um livro mais relevante do que o outro nem sempre envolve aspectos literários; mas culturais, de forma geral; já que a literatura é a arte que está próxima das outras, como a música, o cinema, a fotografia, as artes plásticas...
No Brasil existem incontáveis obras de renome, não é à toa que um representante brasileiro conste na lista dos 100 maiores livros relevantes da literatura universal; trata-se nada mais nada menos que o nosso Machado de Assis, fundador da Academia Brasileira de Letras. Mulato, de origem humilde, com sua obra revolucionária e enigmática — Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Mas retornando ao reconhecimento, acredito que, de um modo geral, as pessoas tendem a achar que tudo que é do exterior é melhor que o nosso. Tudo que é de fora é mais bonito, é mais deslumbrante, é mais estarrecedor; é algo que nos encanta por ser quase impalpável e inalcançável. A questão “divulgação” também é um forte indício.

Temos uma cultura essencialmente americanizada para quase tudo que envolve cinema e televisão. Focamos nisso e naquilo que é produzido por lá. Os Estados Unidos nos influenciam de forma abrangente nos filmes e séries e acaba trazendo-nos os livros engajados em temas bem explorados pelos produtores. Alguém, por acaso, consegue contar nos dedos produções nacionais de âmbito internacional? Há de se constar que até o Halloween passamos a adotar quase como uma cultura nossa, apesar de que, na minha opinião pessoal, está longe disso. E de onde vem esse hábito? Certamente das obras de ficção. 

Nesse texto busquei passar uma explicação mais imparcial, sem deméritos, apenas frisar o quanto a cultura exterior influencia gostos e hábitos. Mas, acima de tudo que falei, a gente tem o direito de consumir aquilo que nos agrada, nos encanta, independente de sua origem. Por fim, quanto mais diversificado for o que nos é apresentado, mais deliciosamente nos apetitamos de bons livros.


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