
Publiquei Revista: Como está sendo a experiência de publicar seu segundo livro por uma grande editora?
Ray Tavares: Tão incrível quanto a primeira! O Grupo Editorial Record é maravilhoso e faz tudo com tanto cuidado e amor que eu só me encanto cada dia mais pelo mercado literário e por tudo o que podemos construir juntos dessa parceria! E o segundo livro está sendo mais divertido ainda porque, por ser um conto em um livro com outras autoras, eu ainda posso me entreter e ler o conto delas enquanto trabalho!
PR: Como foi embarcar em um projeto de adaptar histórias clássicas, principalmente mudando o gênero do personagem principal?
RT: Foi muito legal, porque eu sempre me peguei imaginando “Como uma mulher resolveria essa situação?” em diversos livros e filmes em que o protagonista era homem (e a mulher, muitas vezes, não passava do troféu dessa cara por ter salvo o mundo) e eu pude, finalmente, responder essa pergunta! Espero que possa agradar a todas as garotas e mulheres que um dia se perguntaram a mesma coisa. Acho que o gênero do personagem principal não influencia em nada uma grande história, mas já passou da hora de estarmos em pé de igualdade na quantidade de livros disponíveis em que a mulher protagoniza algo grandioso.
PR: E quais foram as principais questões que você quis explorar nessa adaptação?
RT: Eu quis explorar a questão da desonestidade de algumas igrejas, da alienação do povo que algumas celebridades religiosas quem se dizem “pessoas de bem” causam (além, claro, de corrupção ativa e passiva por parte dessas pessoas e os discursos de ódio que elas propagam) e a questão da corrupção no Brasil. Além de, é claro, empoderar uma personagem feminina foda que faz tudo acontecer.
PR: Qual a diferença entre escrever um romance e uma história curta ou conto?
RT: Eu senti mais pressão, sabe? Acho que talvez tenha sido porque foi a primeira história que eu escrevi sem o feedback direto dos leitores (sempre postei na internet) e também porque eu precisava me basear em um romance muito conhecido e admirado, com uma história que já foi adaptada de mil maneiras diferentes. E precisava fazer isso em poucas palavras. Se eu pudesse, teria transformado a história da Roberta em um livro inteiro de 400 páginas, mas precisava respeitar o limite e foi bem desafiador conseguir colocar tudo o que eu queria em 20 mil palavras.
PR: E de participar do processo de produção do livro com mais duas autoras?
RT: Foi bem legal, porque trocamos ideia sobre nossos contos, sobre a temática que iríamos abordar e sobre como gostaríamos que ele representasse algo de positivo para as meninas que o leriam futuramente. Além disso, a turnê de lançamento fica bem mais divertida com mais gente envolvida, né? A Pam e a Laura são incríveis, super talentosas e os contos delas estão maravilhosos, então foi apenas um prazer imenso.
O The Gift Day acontece no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro.
Os ingressos estão sendo vendidos pelo site: even3.com.br/thegiftday
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Acesse a página da The Gift Box para mais detalhes: facebook.com/thegiftboxbr
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