Glau Kemp é conhecida por sua história disponível na Amazon "Quando o Mal tem um Nome" e contos em diferentes editoras e antologias, inclusive como organizadora. Vem conquistando leitores com sua paixão pelo terror, e com muitas novidades por aí. A autora conversou com a Publiquei sobre sua experiência com antologias e a alegria de ter seu novo livro saindo pela Verus Editora. Vamos conferir a entrevista?
PUBLIQUEI – Glau, nota-se que você gosta de trabalhar com suspense e terror. Conta pra gente, como você vê a produção e recepção desses gêneros quando se trata de literatura nacional?
GLAU KEMP – Sou bastante otimista em relação a isso, o gênero vem se fortalecendo, recentemente foi criada a ABERTS - Associação de escritores de suspense, policial e terror. Vejo também mais lançamentos de escritores nacionais por grandes editoras, acredito que esse seja nosso melhor momento.
PUB – “Quando o mal tem um nome" tem ganhado muitos leitores fascinados com a ideia do 'demônio também ter seus planos'… (risos) O livro se tornou o mais vendido na categoria "terror", na Amazon. Parabéns! Afinal, o que despertou em você a vontade de lidar com histórias sobrenaturais?
GK – Falar sobre terror é muito natural pra mim, cresci assistindo esses filmes e ainda é o gênero que mais consumo, mas também escrevo fora do terror. Tenho um lado fofo (isso pode chocar alguns leitores).
PUB – Além de escrever seus livros, de ter um Canal no YouTube e de ser colunista, você organiza antologias com outros autores. Fala um pouquinho como você programa sua rotina, desafios da divulgação e etc.
GK – É um caos (Risos). Sempre detestei rotina e sou uma pessoa muito desorganizada. Então eu mesma não faço ideia de como as coisas dão certo. Passo uma semana sem escrever e depois fico um dia sem dormir escrevendo até passar mal, não é nada saudável, mas eu funciono assim. Estou tentando me organizar. Torçam por mim.
PUB – Você já participou de algumas antologias, é um formato que parece estar crescendo. Como você definiria sua experiência desde a seleção dos contos até a visibilidade que uma coletânea traz para os escritores envolvidos?
GK – A experiência é ótima principalmente para quem está começando. Essa foi a minha estratégia no inicio da carreira, um meio de me aproximar de algumas editoras e ver como o processo de publicação funcionava dentro delas. Depois de participar de várias antologias surgiu o convite para organizar uma e hoje já tenho três no currículo. Na verdade são poucos os projetos que valem o investimento e que realmente conseguem projetar os nomes dos escritores participantes, tem que estudar muito o edital e a editora antes de enviar um conto.
PUB – Recentemente dividimos com você a alegria de um contrato assinado com a Verus! Parabéns pela conquista! O que podemos esperar para vir por aí?
GK – Muito obrigada, é um sonho realizado. Os leitores podem aguardar um livro inédito e algo bem diferente do que eles estão acostumados em ler nos meus trabalhos.
PUB – Levando em conta sua trajetória literária, a Glau de uns três, quatro anos atrás, imaginava isso? O que você poderia dizer para autores que estão começando?
GK – Meu conselho é para não ter pressa. A ansiedade é inimiga do escritor nacional, pois absolutamente tudo demora bastante. Não publiquem o primeiro livro as pressas, ele é seu cartão de visitas no mercado editorial e sempre procure por profissionais com boas referencias.
PUB – Foi um prazer conversar com você! Deixe sua mensagem aos leitores e escritores que acompanham a Publiquei e o seu trabalho! Muito obrigada!
GK – Agradeço muito a oportunidade e quero deixar um super beijo para meus leitores, sem vocês eu não conseguiria.
"Quando o Mal tem um Nome" na Amazon: https://goo.gl/j6Cfbz
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