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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Tudo sobre o FLICADÊ | Literatura LGBTQIA+




Começa hoje a primeira edição do festival online de literatura LGBTQIA+ - FLICADÊ - idealizado e organizado pelo Cadê LGBT em parceria com o blog Primeira Orelha. O festival conta com a participação de diversos escritores e profissionais do livro e buscam pensar a literatura LGBT nacional  e toda sua diversidade.

Com a participação desde autores independentes até autores já consagrados de grandes editoras, bem como agentes literários e editores, as conversas serão pautadas dentro de interesses da nossa comunidade e relacionados principalmente à literatura produzida atualmente. Com temas desde mais teóricos de como o funcionamento do mercado editorial para autores LGBTQs, como também mais representativos como discussões sobre padrões de corpos e beleza e como corpos considerados fora de um padrão da sociedade são encaixados dentro das narrativas diversas.

O festival também falará sobre literatura infantil LGBTQIA+ e literatura Trans, entre outros temas. Tendo inícil hoje, o festival vai se estender até domingo com vários bate-papos. Os autores participantes também estão disponibilizando seus livros gratuitamente em ebooks ou dando vários descontos especiais, uma ótima oportunidade para apoiar ainda mais esses produtores.

Conversamos rapidamente com os organizadores do festival e eles nos trouxeram uma visão geral no evento. Confira:


PUB. Qual foi o intuito de montar o festival?
FLICADÊ. Diante do atual cenário de incertezas no mercado editorial, percebemos a necessidade de fazer algo que ajudasse a fortalecer, nem que fosse um pouco, as publicações LGBTQIA+. Pensamos em criar um evento on-line justamente para ser um espaço de divulgação dessas obras.

PUB. Qual a importância de trazer mais diversidade para a literatura nacional?
FLICADÊ. O mercado editorial brasileiro nunca esteve realmente aberto para obras LGBTQIA+. O foco sempre foi contar as histórias das mesmas pessoas brancas, heterossexuais e cisgêneras. Mas nós somos muitos, nossas histórias são importantes. E nós somos diversos. Acho que muita gente se cansou de ver sempre as mesmas pessoas tendo suas histórias contadas, cansou de nunca se ver nessas narrativas. A diversidade é uma demanda do público, que sempre quis se ver e agora, finalmente, começou a encontrar histórias com representatividade.

PUB. Como surgiu a ideia do festival?
FLICADÊ. Eu estava pensando justamente em como essa pandemia está, entre muitas coisas ruins, atrapalhando os planos de muitos autores e editoras. Logo agora que obras LGBTQIA+ nacionais começaram a ganhar mais força no mercado. Aí, pensando em como fazer algo on-line para movimentar a Literatura LGBTQIA+, surgiu a ideia do FliCadê.

Confira a programação:




Conheça os organizadores:



 Maria Freitas é escritora e jornalista. Autora de As razões de Cris, As razões de Henrique e Sempre estive aqui. É fundadora e responsável pelo Cadê LGBT, projeto de promoção e divulgação de literatura queer. E atualmente está escrevendo o projeto de contos com protagonismo bissexual Clichês em rosa, roxo e azul.



Deko Lipe é soteropolitano, escritor, ator, publicitário, bacharel em artes, e idealizador do projeto literário @primeiraorelha. Organizador da antologia “Amores de outrora” (2019). Autor dos contos “Amores meus”, “O dia que conheci o Natal”, “O amor cura a ressaca” (traduzido para o inglês – “Love Cures The Hangover”), participa da Antologia “Vejo cores em você” (2020) e lançará seu primeiro livro "Meus pais e eu" ainda este ano pela Se Liga Editorial.






Para mais informações:

https://linktr.ee/kdlgbt
https://instagram.com/flicade?igshid=ln0c3mcuzann

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