Bienal do Rio 2019
- Uma floresta de livros -
Por Lobo Alves
Desde o começo do ano, tinha um único projeto, presenciar a Bienal do livro no Rio de janeiro.
Como tudo que se deseja é difícil, às vezes algo dá errado, agendar hotel e não conseguir voo para dia e horário previsto.
Enfim cheguei, com apenas um lançamento em antologia, a mais bela e importante, uma campanha solidária ao setembro amarelo
Lobo Alves
O evento trouxe um outro diferencial, uma floresta em pleno galpão, me trouxe na lembrança as vezes que ia ao parque do Carmo procurar as árvores para encontrar nelas a paz e as reflexões da vida, reflexão e paz também se encontram nos livros, derivados das árvores e dos pensamentos humanos.
Não fui sozinho, levei comigo a minha esposa, enquanto me aventurava nos livros de ficção, ela experimentava livros científicos, medicinais e afins.
O pavilhão laranja, embora nomeado como infantil, tinha outros gêneros como os livros religiosos, espíritas e místicos. Já o pavilhão azul servia um bom café literário acompanhado de muitos conhecimentos.
Mas era no pavilhão verde que a magia acontecia, grandes e pequenas editoras lançavam livros de empoderamento feminino, distopias e outros gêneros
Lobo Alves
O que me deixou triste foi permanecer apenas três dias na Bienal. Por mim ficaria todos os dias. Também fiquei triste por não encontrar algumas pessoas, entre elas a Lúcia Lebre e a Sol de Paula. Em contrapartida pude abraçar a Mi Valle, o Artur Laizo, o primeiro comprador das minhas antologias, a Solange, a Meg Antunes, o Erik Thomazi, o Marlon e muitos outros que só conhecia por grupos de conversa.
É claro que as pessoas que já conhecia como a Sue Lima, a Vanessa Nunes, a Maga Prado, o Maleno Maia e o Rafael Danasin estão guardados no grande livro chamado meu coração.
“Na floresta dos livros, cada autor cultivado é uma árvore produtora de emoções e aventura.”
Nosso convidado...
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