Jonatan Magella nasceu em 1990. Em
2018, publicou 14 contos em Vidas irrisórias (Luva Editora). É dramaturgo
formado pelo Núcleo SESI de dramaturgia, onde foi selecionado para publicar a
peça de teatro Desculpe o transtorno (Editora Cobogó). É estudante de Roteiro
na Academia Internacional de Cinema. Teve contos selecionados em dezenas de
revistas e antologias, como a Sarau Subúrbio, o Repertório de utopias, do Itaú
cultural, e a MOTUS, da Unipampa/RS. Organiza o Aleatórios, um jogo literário
que privilegia o texto em detrimento do autor. Foi co-editor da Revista Breves.
Realiza esporadicamente oficinas de escrita e organiza coletâneas
independentes. Vive na Baixada Fluminense, RJ, onde está professor de História
da rede pública.
Sinopse: Vidas Irrisórias é sobre como as
pessoas lidam com a própria irrelevância. Algumas, como uma barragem rompida,
explodem numa enxurrada e levam tudo que veem pela frente. Outras preferem o silêncio
e a quietude. Em alguns casos a irrelevância nos torna sábios, em outros nos
desperta os instintos mais destrutivos. Vivemos numa sociedade que nos cala ao
mesmo tempo em que nos cobra um posicionamento. Como lidar com a própria
insignificância? Com ódio ou com serenidade – a depender de nossos valores e
desejos.
1- Quando
recebi da Luva a proposta de ter um livro meu 100% financiado, a ideia inicial
da editora era que fosse um romance. Porém, além de eu não ter me sentido
maduro o suficiente para escrever um romance aos 27 anos que tinha à época, eu
amo o gênero Conto, reconheço sua importância na história da literatura
nacional e sua marginalização no mercado atual;
2- O livro
possui 14 contos ligados entre si pela irrelevância social de seus personagens.
Por exemplo: um trabalhador que quer dormir, mas há um carro de som em sua
calçada tocando funk;um professor da rede pública, que tem sua caligrafia
modificada pelas mãos dos espíritos de familiares mortos, está com medo de que
o espírito de sua avó, que está à beira da morte, o atormente também;e um poeta
chamado Jesus, que é assassinado em Belford Roxo;
4- Os 14
contos foram escritos antes dos meus 25 anos. Como hoje possuo 29, e sigo
produzindo contos, peças de teatro e roteiros de curta-metragem, trato-os sob a
alcunha de contos antigos.
5- Há 4
contos sobre professores e 3 sobre pedreiros: como estou professor e já
trabalhei em loja de materiais de construção, conclui-se que 7 contos são fatos
ouvidos ou vividos. Os outros 7 são inventados. Todos são verdade.
6- No livro,
há diversas fotos de Gabriel Daros Lourenço. Os leitores gostam – alguns mais
das fotos que dos contos.
7- O
conceito da capa é a irrelevância. Zero curtidas para um ovo quebrado – sim, é
um ovo, não é um pão de queijo.
8- O livro
atualmente está na 2ª reimpressão.
9- A
geografia dos contos é a Baixada Fluminense – onde, afinal, haverá mais gente
irrelevante subvertendo a realidade?
10- Os
contos não seguem um gênero. Nem acredito nessa separação estúpida que me deixa
órfão. Em cada um deles é possível rir e chorar e ficar puto e se apaixonar. A
depender do repertório do leitor. No fim das contas, é o leitor que importa.
Mais sobre a editora: https://www.facebook.com/luvaeditora/
Adquira o livro: https://luvaeditora.loja2.com.br/9248974-Vidas-Irrisorias
Para Moça Vintage,*Vidas Irrisorias* é o sonho que sempre desejei ver publicado,parabéns ao escritor Jonatan Magella porque me influenciou eu ver a vida em *Momentos*
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