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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Conhecendo o escritor Hedpo Azevedo, autor de "E se eu disser que te amo"


Hedpo Azevedo é professor de Inglês, Língua Portuguesa e Literatura, formou-se, aos 20 anos, em Letras pela UNESP de Assis, cidade onde reside e depois especializou-se em Educação, Ética, Valores e Cidadania pela USP de Bauru, ambas no estado de São Paulo. Também coordenador de projetos culturais, possui experiência com direção e roteiros de teatro. Integra outras recentes antologias de gêneros variados e considera a escrita uma libertação e um grito da alma. É apaixonado por estudos da linguagem, semiótica e cultura pop. 

Lançamento de "E se eu disser que te amo". reprodução.


Publiquei. Como surgiu a ideia do livro "E se eu disser que te amo"?


Hedpo Azevedo. Eu estava em vias de produzir um livro de dramaturgia, que é o tipo de texto com o qual tenho mais experiência e identidade, quando tive a oportunidade de participar de uma antologia de contos românticos, gênero que eu nunca tinha escrito. Então, eu desenvolvi no formato de conto um enredo que já tinha esboçado e a aceitação da publicação foi surpreendente! Em função disso, eu engavetei o projeto de dramaturgia e comecei a escrever um romance policial. Mas também o adiei, porque várias outras coisas insistiam em querer sair de mim a partir daquele primeiro conto. Foi então que resolvi desenvolver a obra a partir dele.



P. Quais são suas influências na literatura?


H. Acredito ter fortes influências do Romantismo. Mais precisamente do Ultrarromantismo Byroniano, sob as premissas do spleen, da melancolia, do mistério… De um individualismo confessional por vezes até extremado do movimento… Há uma influência forte de um sentimentalismo exacerbado. Identifico esse texto, também, com características fortemente pertinentes ao Simbolismo, inclusive acredito ser essa uma das características mais marcantes, o diferencial, eu diria, da obra.

P. Quais foram as dificuldades para escrever o livro "E se eu disser que te amo?"


H. Acredito que a dificuldade principal tenha sido conceber o final logo após o conto inicial que servia de mote para os relatos (visto que é um romance fora de padrões estruturais!) e somente por último o meio… os fatos principais da história. Resolver quais influências, pessoas e fatos da realidade seriam abordados também não foi tarefa fácil! Bem como alegorizá-las e mantê-las no limiar da metáfora até o final da história. Acredito, também, que falar de um problema tão sério como a influência da redes sociais nas relações afetivas de uma forma leve mas ao mesmo tempo reflexiva tenha sido delicado.
 
Lançamento. reprodução.

P. Quanto tempo você levou para a finalização da escrita da obra?


H. Aproximadamente três meses… tirando os intervalos desde a publicação do conto até a entrega do texto. E desconsiderando os lapsos criativos também.


P. O que te inspira a escrever mais?

H. O retorno das pessoas. Trabalho com teatro há tempos e nele a resposta é diferente, imediata. Na literatura, a resposta é mais pessoal, despida, íntima, atemporal. Me surpreende e encanta a identidade das pessoas com o que eu produzi. Cada um a sua maneira: ou gostando da estrutura, da forma do texto, ou se identificando com o referencial, com o assunto, ao elogiarem a universalidade dele, por já terem passado por isso igualmente ou de forma semelhante.

Conheça mais o autor:

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