Novidades!

Post Top Ad

Your Ad Spot

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Bem-vindo, macabro! - Vitor Silos

Bem-vindo, macabro!


Por Vitor Silos 

Olá, boa noite!

Pode entrar, fique à vontade. Não ligue para esses gritos que estão vindo do porão, não repare nas velas acesas pelo corredor, espero que não se incomode com os pingos de sangue pelo chão... afinal, se você entrou aqui você é igual a mim, um ser estranho adorador do bizarro e do oculto. Uma pessoa que se satisfaz lendo Drácula e toda sua vilania romântica, adoraria passar uma noite naquela estranha casa de Amityville junto da família DeFeo, amaria bater um papo com o padre Karras enquanto ele descansa da batalha contra Pazuzu e ficaria exultante em andar pelo “Semitério” de animais, aquele que tem a fama de trazer pessoas – e gatos – de volta. 

Sim meus amigos, sou um grande adorador do terror, para mim um dos gêneros mais abrangentes da literatura. Abrangente no real sentido, o terror varia muito de acordo com o leitor que está lendo a obra, inclusive no humor com que a pessoa está no momento. Quem disse que o terror vive somente nos livros cujo personagem título é um vampiro, ou lobisomem ou qualquer outro ser? Quem disse que precisa ter assassinato para ter terror? E principalmente, quem disse que precisa ter sangue para ser considerado terror?

O gênero terror abrange uma gama ficcional gigantesca. O horror real que judeus passaram nos campos de concentração, narrados em detalhes, sejam com personagens que existiram ou não, é tão ou mais assustador que a ficção criada por William Peter Blatty. A solidão de um personagem abandonado pelo seu grande amor pode ser mais aterrorizante que que a psicopatia do Norman Bates. 

Com tudo isso, o terror acaba refletindo um pouco da época que foi escrito e muito também da vida do autor. Por exemplo, Stephen King não lembra de ter escrito Cujo devido o vício em drogas em álcool. Resultado? Um dos livros mais chocantes e tristes de todas as obras do grande mestre King. Como bom fã, não só do gênero terror, como da literatura em geral, me encanta muito saber sobre essas histórias de bastidores, tal qual o método de escrita, o que leem, o que pensam os autores, principalmente os meus maiores ídolos – que já teve ter dado para perceber que o Stephen King é o número um da pessoa que escreveu esse texto. 

O terror não vive somente na literatura, a televisão e o cinema são 2 grandes difusores das histórias macabras que tanto amamos. Tenho uma relação de muito amor com o cinema e os filmes, principalmente o terror da década de 80 e 90. Cresci vendo Brinquedo Assassino e A Volta dos Mortos Vivos. E Goonies, claro; que é um bom exemplo de história não terror que dá um baita medo. 

O Cemitério e O Iluminado do mestre King antes dos 14 anos.
Se eu aconselharia você dar essas obras para seu filho ler nessa idade?
Claro que não!
Mas eu disse lá no começo do texto que era um ser estranho e como todo ser estranho, sou devoto do macabro.
O terror está intimamente ligado à minha vida, meu cotidiano e minha rotina. 

Pode parecer que sou uma má pessoa, claro que não, por favor não confundam as coisas. Sou somente um leitor/autor fã do gênero.

Espero que tenham gostado do texto, estou entrando para o grande time da Publiquei e não esperem nada menos que macabro dessa coluna. 

Grande abraço!! Fiquem bem... o que é aquela sombra te observando?


Um comentário:

  1. Amei o texto, mas sou suspeito já que sou irmão do autor.
    Vou devorar todos os textos. Fã número 1 aqui hehehehe

    ResponderExcluir

Páginas