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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

PubResenha| Vítima da Sociedade


Olá pessoal!! Boa Tarde!! Tudo bem com vocês?!

Hoje temos um texto bem interessante essa semana. Espero que gostem

Título: Vítima da Sociedade

Autor: Dan Folter

Páginas: 14

Ano: 2017

Sinopse:

Quando tudo que recebemos do próximo é a piedade, é chegada a hora de tomar medidas extremas.

Eu sou vítima da sociedade! Bom, pelo menos foi essa a declaração dada em juízo pelo meu advogado. Vítima. Incapaz de responder pelos atos constantes da acusação, uma folha seca levada pelos ventos do destino.



Palavras de leitora...

A personagem principal é uma cadeirante que está sendo julgada por um assalto a banco. O conto é narrado em 1ª pessoa, e no decorrer do julgamento, ela nos conta um pouco sobre sua história, levando-nos a perceber que existe ali algo de errado. Dúvida respondida com o desfecho do conto, que claro, não entregarei de badeja aqui... rsrs. 

Dan Folter, autor dos livros “O Mistério da Boa Esperança” e “Um Poema de Guerra”, bem como de vários outros contos, soube conduzir a narrativa de forma leve e envolvente. As questões sociais relatadas nesse conto nos levam a refletir sobre até onde é culpa da sociedade como um todo e até onde o culpado é o próprio ser humano que comete o ato. Gostaria de dizer que são questões importantes para o momento em que vivemos, contudo, vejo como questões atemporais, inerentes ao próprio ser humano, “ser racional”. 

Até onde somos vítimas? É muito fácil culpabilizarmos alguém ou alguma coisa pelos nossos atos, mas onde está aquele ser tão evoluído, tão pensante que, em outros momentos, temos tanto orgulho em nos autonomear? 

Algo que sempre me atrai nos textos do autor é justamente o final nunca ser o esperado para o personagem (pelo menos para mim), mas algo mais real no contexto do cenário da história. Recomendo a leitura não apenas desse texto, mas de todos os outros escritos por Dan.

Nossa resenhista...


Um comentário:

  1. Olá Beta. Só tenho a agradecer por ler e comentar sobre as minhas obras. Interessante você gostar dos finais mais "realistas", já que muita gente fica brava comigo por causa deles, principalmente aquilo que aprontei em "Um poema de guerra".
    Grande Abraço.

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