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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Colunas Literárias: Hécate - Deusa da bruxaria

Hécate: Deusa da bruxaria



Existem várias formas de se falar de literatura ou mesmo de se produzir literatura uma delas é através dos mitos e lendas gregas, por exemplo.

Desde sempre, essa proposta de literatura permeia nossas vivências e constrói em nós uma forma particular de semear histórias, fatos e cultura.

Falar dos grandes deuses gregos e suas vidas era uma forma que a população da época tinha de preservar os ensinamentos que tanto faziam parte de sua civilização.

Zeus, o Deus dos deuses e Pai de Todos que olhava e cuidava de seus filhos e tinha o domínio dos céus ao lado de sua esposa Hera, protetora da família e como símbolo de devoção uma vaca e os outros deuses, chamados maiores, do Olimpo eram os que regiam os acontecimentos da vida na Terra e, com isso, mantinham os habitantes vivos desde que não os irritassem.

Dentre todos eles também existia uma deusa de poder significativo e por que não, misterioso. Segundo sua lenda, era tida como a deusa das terras selvagens e dos partos, era geralmente representada segurando duas tochas ou uma chave, e, em períodos posteriores, em forma tripla. 

Estava associada a encruzilhadas, entradas, fogo, luz, a lua, magia, bruxaria, o conhecimento de ervas e plantas venenosas, fantasmas, necromancia e feitiçaria. Ela reinara sobre a terra, mar e céu, bem como possuía um papel universal de salvadora (Soteira) e a Alma do Mundo Cósmico.

Para outras pessoas, essa deidade era considerada também como a guardiã de portais e enigmas que todos deveriam passar.

Mas você deve estar se perguntando o que a deusa Hécate tem a ver com literatura... E a minha resposta para isso é: a deusa propriamente dita nada, mas alguns de seus poderes podem até ter, vamos descobrir?

Quando é que não temos que enfrentar os portais misteriosos dos nossos amados e odiados editais de antologias?
Quando não temos que enfrentar os labirintos de nossa mente para produzirmos um mísero parágrafo sequer de nossa história?

Para sermos escritores temos que entender as nuances da feitiçaria das letras. Consumir o veneno dos sentimentos mais difíceis e trazer à tona os antídotos mais fortes para as linhas de um texto.

Além disso, quantas vezes não enfrentamos os labirintos de nossos medos ao nos depararmos com uma nova temática?

Aprofundamos nossa percepção em nosso reino da terra, nossos sentimentos nos domínios da água. Enfrentamos nossos pensamentos em meio ao ar e os céus de possibilidades e por último, mas não menos importante, somos guiados pela intuição em meio ao caminho de fogo

Uma situação comum em que Hécate está presente em nossas vidas e não nos damos conta é ao fim do famoso TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) quando usamos aquela velha expressão: "Foi um parto mas nasceu" ou mesmo "Finalmente nasceu, consegui, depois de um longo parto, dei a luz", olha aí nossa deusa do parto presente.

Enfim pessoal, o que quero dizer é que a literatura não é só sair por aí escrevendo, é mais que isso, é despir-se do que se carrega para poder enfrentar terremos místicos perdidos em nossa mente e nossos propósitos.

Hoje, 13 de agosto é celebrado o dia de Hécate, por isso meus amigos, levantem suas varinhas e dediquem um feitiço, o seu melhor feitiço a ela, afinal, ela está sempre te ajudando a realizar suas mágicas literárias.

A coluna de hoje é dedicada a ela!! Viva Hécate!!


Encontre o autor em:

Page: @erikthomaziescritor
Insta: @erikgabys

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