HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Por Maleno Maia
O tema de hoje é sobre as histórias em quadrinhos; os famosos livros ou revistinhas denominados HQs, que desde o seu surgimento vem causando fascinação e até, por incrível que pareça, sendo alvo de críticas em parte de sua existência, algumas décadas atrás.
Esse formato iniciou com tiras, e trazia como mote situações do cotidiano, de forma irônica e jocosa, por meio de caricaturas.
No decorrer dos anos ele foi ganhando inovações, e quase todo tipo de história com o intuito de entretenimento tinha a chance de virar HQs. As tiras eram publicadas inicialmente em folhetins e jornais, o que contribuiu para surgimento das editoras, facilitando a produção e edição das histórias.
Atualmente, quando se fala em histórias em quadrinhos, vem à mente da maioria das pessoas os famosos gibis, mas sabemos que é muito mais que isso, e pode ser considerado um tipo de literatura com características próprias. Os gêneros voltados ao público infantil como o da turma da Mônica, trazem à tona informações importantes, de aprendizagem; além de, obviamente, divertir.
Se formos considerar o tipo de linguagem usada, não temos apenas a verbal, pois há todo um envolvimento sensorial. A imagem também transmite certas informações, tornando mais fácil a absorção da história. Como geralmente os diálogos são curtos, a linguagem visual pode ter maior relevância. E nos HQs temos os balões de vários tipos, cuja função depende do tipo da mensagem.
Podemos dizer que os balões conversam com o leitor, pois adquirem um sentido diferente de acordo com o formato.
Muitos filmes foram adaptados de histórias em quadrinhos. Em suma, desenhos animados ou filmes também viraram HQs, apresentando uma expansão da obra pelo aspecto visual, já que demanda um trabalho árduo e detalhista de um ilustrador.
As cenas são retratadas por figuras fixas, mas quando nos deparamos com elas, as imaginamos em movimento, como em um passe de mágica.
Aliás, os HQs são realmente mágicos. Como diz aquele ditado — uma imagem vale mais que mil palavras; pode não ser mil, mas são muitas, com certeza. E sem esquecer da arte gráfica e toda uma equipe envolvida em um projeto como esse. Hoje, em algumas situações, os HQs lançados de filmes ou desenhos passam a ter uma simbologia importante, uma representação de um formato que cria vida própria — um registro orgânico, arrojado e atemporal.
Encontre o autor em:
Facebook: Maleno Maia
Insta: @manoel_flor12
Nenhum comentário:
Postar um comentário